Pesquisar este blog

sábado, 31 de março de 2012

AS NOVELAS DE JOÃO EMANUEL CARNEIRO

Todos estão adorando a nova novela das nove, "Avenida Brasil", de João Emanuel Carneiro, que é considerado um dos melhores autores da nova geração de novelistas. Hoje na sessão "Recordando" vamos relembrar as outras novelas do autor, que foi promovido ao horário das nove depois de apenas duas novelas das sete.

1 - DA COR DO PECADO (2004)

                                                                    


Primeira novela do autor, "Da Cor do Pecado" contou com a supervisão de Silvio de Abreu e teve média geral de 43   pontos de audiência, semelhante à novela das nove da época, "Celebridade". O preconceito racial foi abordado através da história de amor de Paco (Reynaldo Gianecchini), filho do rico empresário Afonso (Lima Duarte) e Preta (Taís Araújo), moça pobre e negra que vive no Maranhão. O romance dos dois era atrapalhado pela ex-noiva de Paco, a ambiciosa Bárbara (Giovanna Antonelli), que só queria o dinheiro dele. Bárbara foi a primeira grande vilã criada pelo autor e infernizou muito a vida dos protagonistas.

        

Todos os núcleos da novela fizeram sucesso: a inesquecível Família Sardinha, que garantiu boas risadas e lembrava muito as histórias em quadrinhos; Pai Helinho (Matheus Naschtergaele), um divertido vidente que durante a novela recebeu vários espíritos no corpo; e o divertido casal falido Verinha (Maitê Proença) e Eduardo (Ney Latorraca), que faziam de tudo para voltar a viver no luxo. "Da Cor do Pecado" foi vendida para mais de 100 países. Relembre  a abertura da novela:




2 - COBRAS & LAGARTOS (2006)

Bel (Mariana Ximenes) é sobrinha do rico Omar Pasquim (Francisco Cuoco), dono da grande loja de departamentos Luxus. Omar descobre que está doente e resolve procurar alguém desinteresseiro para administrar sua fortuna ao lado de Bel. Ele se disfarça de pobre e começa a trabalhar de faxineiro na própria loja para observar o interesse das pessoas por seu dinheiro. Omar fica amigo do motoboy Duda (Daniel de Oliveira), que se apaixona por Bel, mas ela está noiva de Estevão (Henri Castelli), que é amante da vilã Leona (Carolina Dieckman), prima de Bel. Omar é assassinado graças a um plano de Estevão e Leona e todos se surpreendem ao descobrirem que ele deixou grande parte de sua fortuna para Daniel Miranda, o verdadeiro nome de Duda, mas devido a uma confusão, quem passa a administrar a Luxus é o malandro Foguinho (Lázaro Ramos), que também se chama Daniel Miranda. Foguinho sempre foi pobre e é amigo de Duda, mas começa a gostar de viver no luxo e sente-se culpado por estar ocupando o lugar do amigo.Um dos maiores destaques da novela foi a divertida Milu (Marília Pera), irmã falida de Omar, que vivia aplicando golpes para tentar enriquecer novamente. A abertura da novela era muito divertida:



3 - A FAVORITA (2008)


Inovadora novela que confundiu o público ao não revelar quem era a mocinha e quem era a vilã. Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Cláudia Raia) foram amigas na juventude e formaram a dupla sertaneja Faísca e Espoleta.

Ao ser acusada de matar o marido de Donatela, Flora foi presa e passou 18 anos na cadeia. Ao sair da prisão, Flora tenta se aproximar da filha Lara (Mariana Ximenes), que foi criada por Donatela e diz a todos que foi presa injustamente porque a verdadeira assassina é Donatela. Com seu jeito simples e humilde, ela consegue convencer a todos de que quem cometeu o crime foi Donatela e a faz ser presa.  Nesse momento é revelado para o público que Flora é a grande vilã da novela e que mentiu o tempo todo. Muito esperta, Flora ganha a confiança da família de Lara e arma vários planos para ficar com a fortuna de Gonçalo (Mauro Mendonça), avô da filha. Donatela é dada como morta em um incêndio na cadeia e consegue fugir. Ela passa a lutar para provar sua inocência e colocar Flora de volta na cadeia. "A Favorita" foi sucesso de público e crítica e Flora passou a ser considerada uma das maiores vilãs da TV. Veja a ótima abertura da novela:



Será que Carminha (Adriana Esteves) vai conseguir se igualar ou até superar Flora em número de maldades? Vamos acompanhar para saber.



Qual das novelas de João Emanuel Carneiro é a sua favorita?



                                                 

sexta-feira, 30 de março de 2012

DICA DA SEMANA: A PARTILHA (2001)


Andréa Beltrão, Gloria Pires, Lília Cabral e Paloma Duarte juntas no mesmo filme. Só o fato de contar com essas quatro maravilhosas atrizes no elenco, já é motivo para assisti-lo, mas "A Partilha", filme dirigido por Daniel Filho, baseado na peça de Miguel Falabella, seduz também pela sua ótima história. O roteiro é de Miguel Falabella, Daniel Filho, Mark Haskell Smith e João Emanuel Carneiro, que começou no cinema antes de virar autor de novelas.

"A Partilha" conta a história de quatro irmãs que vivem meio afastadas umas das outras e que mantém estilos de vida muito diferentes entre si. Selma (Gloria Pires) é conservadora e vive um casamento monótono e sem amor com o militar Luis Fernando (Herson Capri); Regina (Andréa Beltrão) é mais alto astral e sempre fala o que pensa; Lúcia (Lília Cabral) vivia em Paris depois de ter abandonado o primeiro marido e o filho Maurício (Thiago Fragoso); e a caçula Laura (Paloma Duarte) vive brigando com as irmãs por suas atitudes e se revela lésbica. 

Essas quatro irmãs se reaproximam depois da morte da mãe, para entrarem em um acordo sobre a partilha dos bens deixados por ela. É a partir daí que passamos a conhecer a rotina de cada uma. Enquanto não se decidem sobre a partilha, as quatro brigam muito e passam a conhecer melhor os problemas que cada uma tem, o que acaba reaproximando-as novamente. Juntas elas vão descobrindo soluções para seus problemas e cada uma delas resolve lutar para ser feliz.


"A Partilha" foi um grande sucesso tanto no cinema, como no teatro e é um excelente filme. As quatro atrizes estão maravilhosas nos papéis das irmãs protagonistas, cada uma mais diferente que a outra. 

Embora seja  concebido para ser de comédia, o filme também apresenta alguns momentos de drama e cenas emocionantes, especialmente quando cada irmã tenta resolver os problemas do passado e descobrem que juntas todas são mais fortes e que o amor e a amizade que sentem uma pela outra é mais forte do que o interesse financeiro pela herança que as reaproximou. 

O filme é uma reflexão sobre a importância da família. Ele mostra que juntos com as pessoas que amamos, somos mais fortes para superar obstáculos. Veja o trailer:



Ótimo filme! Recomendo.


quarta-feira, 28 de março de 2012

AVENIDA BRASIL: UM SHOW DE NOVELA!


Segunda-feira estreou "Avenida Brasil", nova novela do grande João Emanuel Carneiro.

Todos já sabem o quanto sou fã das novelas desse ótimo autor. Adorei "Da Cor do Pecado" (2004), "Cobras & Lagartos" (2006) e "A Favorita" (2008), por isso jamais tive qualquer dúvida de que "Avenida Brasil" seria mais uma grande novela dele, mesmo quando não sabia nada da história. O fato de a novela ser do mesmo autor dessas três ótimas novelas já me tranquilizou.

Dito e feito: quando li a sinopse da novela adorei a história e quando começaram as chamadas na programação da Globo, fiquei muito ansioso para assistir, pois há muito tempo não acompanhava uma grande novela, daquelas que mexem com a gente e não nos fazem desgrudar da TV.

O primeiro capítulo de "Avenida Brasil" já me deixou viciado na novela. Nem tenho muito o que falar, pois todos já estão cansados de ler nos sites e jornais os elogios que a novela vem conquistando. Quem tem Twitter acompanhou em tempo real o que as pessoas estavam achando da novela, que ficou em primeiro lugar nos assuntos mais comentados dos Trending Topics mundiais da rede social. A maioria dos twittes era só de elogios à qualidade da história.


"Avenida Brasil" tem o mesmo estilo das novelas anteriores do autor: capítulos ágeis com várias coisas acontecendo ao mesmo tempo, personagens bem definidos, história centralizada nos núcleos principais, grandes vilões e personagens cômicos.


Adriana Esteves está maravilhosa como a vilã Carminha, que tem tudo para se tornar a personagem mais marcante de sua carreira. Tony Ramos numa participação pequena, emocionou no papel do sofrido Genésio. Destaque também para a pequena Mel Maia que está brilhando no papel de Rita quando criança, e  para Alexandre Borges, que já garantiu boas risadas como Cadinho, que vive se enrolando com suas duas mulheres Verônica (Débora Bloch) e Noêmia (Camila Morgado), e ainda se envolverá com uma terceira, Alexia (Carolina Ferraz). Só não gostei da abertura, que não combina em nada com a história que a novela conta.

A novela estreou com 37 pontos de audiência, 4 a menos do que o primeiro capítulo da antecessora "Fina Estampa". O segundo capítulo registrou segundo dados prévios, 35 pontos. A novela merece muito mais e espero que a audiência suba e fique  tão grande quanto a sua qualidade, mas não me surpreendo de jeito nenhum se "Avenida Brasil" não repetir o sucesso de "Fina Estampa". Vai entender a audiência...


"Avenida Brasil" é daquelas novelas eletrizantes, que nem nos deixa piscar direito, pois corremos o risco de perder alguma coisa importante. Uma boa história, um bom elenco e uma boa direção resultam nisso: uma ótima novela. E ela ainda está só no começo. Muitas coisas ainda vão acontecer. Vamos acompanhar...




segunda-feira, 26 de março de 2012

ESPECIAL AVENIDA BRASIL: ATÉ ONDE VOCÊ IRIA POR JUSTIÇA?


Nessa segunda, dia 26 de março estreia "Avenida Brasil", nova novela das nove, de João Emanuel Carneiro. Hoje o blog apresenta uma matéria especial pra te deixar por dentro de tudo sobre a novela.

SINOPSE

Rita (Mel Maia) é filha de Genésio (Tony Ramos) e vive com o pai e a madrasta Carminha (Adriana Esteves), que a detesta. Muito má, Carminha faz de tudo por dinheiro e junto com seu amante Max (Marcello Novaes), planeja dar um golpe em Genésio para ficar com tudo o que é dele. Ao descobrir que foi enganado pela mulher, Genésio sofre um grande choque e morre ao ser atropelado pelo jogador de futebol Tufão (Murilo Benício). 

Sentindo-se culpado, Tufão procura Carminha e lhe oferece ajuda. É aí que ela encontra a chance de aplicar um novo golpe. Carminha consegue separar Tufão de sua noiva Monalisa (Heloísa Perissé) e casa com ele para viver no luxo. Carminha casa grávida do amante, mas faz Tufão acreditar que o filho é de seu falecido marido.

Rita é abandonada por Carminha em um lixão e é criada pela boa Lucinda (Vera Holtz), conhecida como a mãe do lixão. Rita ficará muito amiga de Batata (Eduardo Simões), que será seu primeiro amor, mas os dois são separados quando ela é adotada por uma família argentina e passa a se chamar Nina. 12 anos depois, Nina (Débora Falabella) vive feliz com  a nova família. Já Batata, que passou a se chamar Jorginho (Cauã Reymond) depois de ser adotado por Tufão e Carminha (que na verdade é sua mãe biológica), virou jogador de futebol e namora Débora (Nathália Dill).

Apesar de ser uma grande chef de cozinha e ser dona do próprio restaurante, Nina nunca esqueceu o sofrimento que passou por causa de Carminha e resolve voltar para o Brasil em busca de vingança. Ela passa a trabalhar como empregada doméstica na casa de Carminha, que não a reconhece, e fará de tudo para destruir a vida da patroa.


PERSONAGENS PRINCIPAIS


NINA (Débora Falabella) - Meu nome era Rita. Já sofri muito nas mãos da desgraçada da Carminha (Adriana Esteves). Ela é uma golpista que casou com meu pai Genésio (Tony Ramos) só por interesse. Ela e o seu amante, Max (Marcello Novaes), deram um golpe em meu pai, que acabou morrendo atropelado. Depois disso eu fui abandonada em um lixão, onde comi o pão que o diabo amassou nas mãos de Nilo (José de Abreu), um explorador. Por sorte contei com a ajuda de dona Lucinda (Vera Holtz), a mãe do lixão, que me deu muito carinho. Também fiquei muito amiga do Batata/Jorginho (Eduardo Simões/Cauã Reymond), mas eu fui adotada por outra família e fui morar na Argentina. 12 anos se passaram. Hoje eu me chamo Nina, tenho meu próprio restaurante e sou chef de cozinha, mas eu nunca consegui esquecer o que passei nas mãos daquela pilantra. A minha sede de justiça é cada vez maior e  por isso eu decidi voltar para o Brasil, porque eu sei que eu não vou conseguir ter paz enquanto não me vingar da Carminha e fazer ela pagar por tudo o que me fez. Ela roubou a minha família, tirou a minha casa, mas eu juro que ela vai pagar caro por isso. Acompanhem a minha vingança em "Avenida Brasil".


CARMINHA (Adriana Esteves) - Eu sou a Carminha. Se vocês acham que Maria de Fátima, Odete Roitman, Nazaré e Flora são as maiores vilãs da TV... Hahaha! Meus amores, aguardem o que eu vou aprontar em "Avenida Brasil". Eu começo a novela casada com o pateta do Genésio. Além de não amá-lo, eu ainda tenho que aturar a pirralha da filha dele, Rita, mas depois que eu e meu parceiro Max demos um golpe no  Genésio, eu dei um jeito de me livrar daquela peste e a mandei para um lixão, lugar perfeito para ela. Depois disso, vocês acreditam que o Tufão (Murilo Benício), jogador de futebol riquíssimo que atropelou o Genésio, me procurou para dar todo o seu apoio à "infeliz viúva"? É claro que eu não ia deixar passar uma chance dessas, não é? Só se eu fosse muito boba, e isso vocês podem ter certeza que eu não sou. Imediatamente eu tratei de seduzir o trouxa e tanto fiz que consegui me casar com ele e realizar meu sonho de viver no luxo. Depois eu peguei o filho que eu tinha abandonado ainda bebê no lixão, para ser criado por mim e pelo Tufão. Sabem como era o apelido do menino? Batata. Mas hoje ele se chama Jorginho e também é jogador de futebol. Eu batalhei muito por isso e não estou disposta a perder de jeito nenhum tudo o que eu conquistei com tanto sacrifício. E ai de quem se meter no meu caminho!


TUFÃO (Murilo Benício) - Meu nome é Jorge Araújo, mas sou conhecido como Tufão. Sou filho de Dona Muryci (Eliane Giardini) e de seu Leleco (Marcos Caruso). Sou jogador de futebol e comecei no Divino Futebol Clube, um time do subúrbio carioca, depois fiz carreira no exterior e voltei para o Brasil. Depois do jogo da final do Campeonato Carioca de 1999, atropelei acidentalmente na Avenida Brasil, um senhor chamado Genésio. Me senti muito culpado por isso e resolvi procurar a viúva dele, Carmem Lúcia Moreira de Souza, a Carminha. Queria prestar toda ajuda de que ela precisava nesse momento tão difícil de tanto sofrimento. Eu estava noivo da Monalisa (Heloísa Perissé), mas acabei me envolvendo com a Carminha. Nem sei direito como aconteceu, mas o fato é que eu me separei da Monalisa e casei com a Carminha. Acompanhem "Avenida Brasil" e veja a nossa história.






JORGINHO (Cauã Reymond) - Fui criado no lixão por Lucinda. Lá, meu apelido era Batata e eu guardo boas recordações, principalmente de Rita, minha grande amiga e primeira namorada. Cada um de nós seguiu caminhos diferentes na vida, pois ela foi adotada por uma família estrangeira e eu fui morar com o Tufão e a Carminha. Hoje eu sou jogador de futebol, como o meu pai de criação, mas acho que não tenho o mesmo talento que ele. Sou namorado da Débora (Nathália Dill), de quem gosto muito, mas nunca consegui esquecer a Rita completamente, pois ainda hoje penso nela. Será que um dia nós vamos nos reencontrar? Assistam "Avenida Brasil" e fiquem sabendo.

Nina e Jorginho crianças no lixão.

OUTROS PERSONAGENS


CADINHO (Alexandre Borges) - É um novo talento do mercado financeiro. Mantém relacionamentos com três mulheres ao mesmo tempo: Verônica (Débora Bloch), Alexia (Carolina Ferraz) e Noêmia (Camila Morgado). Vive se enrolando com suas três mulheres, mas é um bom marido e bom pai. O que será que vai acontecer quando as três descobrirem que estão sendo enganadas?


LUCINDA (Vera Holtz) e NILO (José de Abreu) - Ela é uma boa mulher, conhecida como a mãe do lixo, e já criou dezenas de crianças em sua própria casa, inclusive Batata e Rita, que hoje são Nina e Jorginho; Já Nilo é um homem  terrível e muito malvado que explora as crianças que vivem no lixão.


O QUE ACONTECE NO PRIMEIRO CAPÍTULO DA NOVELA

Uma festa acontece na sede do Divino Futebol Clube para celebrar a final do campeonato. Tufão se incomoda com a entrevista de um de seus vizinhos. Monalisa assiste ao jogo pela televisão e não presta atenção em seu trabalho. Carminha discute com Rita e a jovem enfrenta a madrasta. A menina reclama de Carminha para Genésio, mas ele não acredita na filha. Tufão pede Monalisa em casamento. Carminha entrega uma mochila para Genésio pegar o dinheiro no banco. Rita ouve a madrasta dar informações a um cúmplice sobre seu pai e corre para avisá-lo. Cadinho sai do apartamento de Verônica e vai para a casa de Noêmia. Genésio finge surpresa ao ser interceptado na rua.Tufão entra em campo. Max telefona para Carminha, que tenta disfarçar a tensão na frente de Genésio. Cadinho negocia a venda de sua corretora e fica eufórico. Genésio avisa para Rita onde escondeu o dinheiro. Max reclama com Carminha de ter sido enganado. Genésio confronta a esposa. Tufão marca mais um gol e é ovacionado no final do jogo. Jimmy avisa a Verônica e Noêmia que Cadinho irá esperar por elas em um restaurante. Genésio caminha pela Avenida Brasil. Carminha volta para casa com Max para procurar o dinheiro e Rita se apavora.Tufão atropela Genésio. Em seus últimos minutos, Genésio fala o nome de sua esposa para o jogador.





Clique aqui para ler o resumo dos outros capítulos da semana no site oficial da novela.

E você, até onde iria por justiça?






sábado, 24 de março de 2012

AS NOVELAS COM REALISMO FANTÁSTICO

Hoje vamos recordar algumas novelas que já utilizaram o  recurso do realismo fantástico, que ficou tão famoso nas décadas de 1970, 80 e 90. Aguinaldo Silva, autor de "Fina Estampa", é um dos que mais usaram isso em suas novelas. Pena que hoje em dia as novelas tenham abandonado um pouco o realismo fantástico, porque o público sempre gostou muito de novelas assim.

1 - O BEM-AMADO (1973)


Dias Gomes foi um dos primeiros autores a usar o realismo fantástico em suas novelas. Em "O Bem-Amado", primeira novela em cores da TV brasileira, o pescador Zelão das Asas (Milton Gonçalves) tinha o sonho de voar e construiu asas para realizar seu desejo. 

2 - SARAMANDAIA (1976)


Outra novela de Dias Gomes cheia de personagens curiosos. O Coronel Zico Rosado (Castro Gonzaga) bota formigas pelo nariz; Marcina (Sonia Braga) provoca incêndios com o calor do corpo; Seu Cazuza (Rafael de Carvalho) quase coloca o coração pela boca (literalmente) quando se emociona; O professor Aristóbulo (Ary Fontoura) vira lobisomem nas noites de sexta-feira e João Gibão (Juca de Oliveira) que é aparentemente corcunda, esconde na verdade um par de asas e sai voando no último capítulo. Uma das cenas mais famosas da novela, é quando Dona Redonda (Wilza Carla) explode de tanto comer. 

3 - ROQUE SANTEIRO (1985)



Mais uma novela de Dias Gomes, dessa vez em parceria com Aguinaldo Silva. um dos personagens mais famosos da novela é o Professor Astromar (Rui Rezende), que virava lobisomem nas noites de lua cheia e assustava todo mundo da pequena cidade de Asa Branca.

4 - TIETA (1989)


Um dos maiores mistérios da novela de Aguinaldo Silva era a identidade da mulher de branco, uma "assombração" que atacava os homens. No final da novela descobriu-se que a assombração estava mais do que viva e era Laura (Cláudia Alencar), fogosa mulher do comandante Dário (Flávio Galvão).

5 - PEDRA SOBRE PEDRA (1992)


Mais uma novela onde Aguinaldo Silva usou muito realismo mágico. O fotógrafo Jorge Tadeu (Fábio Júnior) fez muito sucesso. O personagem já estava morto, mas aparecia para todas as mulheres que comiam uma flor que nascia sobre seu túmulo. Também fez sucesso o personagem Sérgio Cabeleira (Osmar Prado), que tinha muitas dores de cabeça nas noites de lua cheia e o vilão Cândido Alegria (Armando Bogus), que virou pedra no final da novela. 

6 - FERA FERIDA (1993)


Aguinaldo Silva baseou-se no universo ficcional do escritor Lima Barreto para escrever esse grande sucesso. Feliciano Júnior (Edson Celulari) transforma tudo o que toca em ouro, inclusive sua amada Linda Inês (Giulia Gam). Também fez muito sucesso a história de Rubra Rosa (Susana Vieira), que faz tudo ao redor pegar fogo quando vai para a cama com seu amante Demóstenes (José Wilker). 

7 - A INDOMADA (1997)


Uma das últimas novelas onde Aguinaldo Silva usou o realismo fantástico, "A Indomada" apresentou situações inesquecíveis, como a cena em que o delegado Motinha (José de Abreu) cai em um buraco e vai parar no Japão, e a cena onde Emanuel (Selton Mello), vira anjo e voa na cidade. Uma das cenas mais famosas é o final da vilã Maria Altiva (Eva Wilma), que depois de morrer em um incêndio, vira fumaça e assusta os moradores, prometendo que vai voltar. 

Altiva prometeu que voltaria e cumpriu a promessa, pois no final de "Fina Estampa", Tia Íris (também interpretada por Eva Wilma), viaja justamente para Greenville, cidade onde morava Altiva. Antes de viajar para a cidade, Tia Íris olha para a câmera e fala: "Eu não disse que voltava?", e pisca para os telespectadores. Seria muito interessante ver a personagem chegando em Greenville 15 anos depois, mas essa cena fica por conta da imaginação de cada um de nós.



quinta-feira, 22 de março de 2012

DICA DA SEMANA: 98 TIROS DE AUDIÊNCIA, DE AGUINALDO SILVA


A dica de livro da semana é o romance "98 Tiros de Audiência", de Aguinaldo Silva, autor de "Fina Estampa", novela que termina nessa sexta.

Você já imaginou o que aconteceria se a protagonista de uma novela das oito fosse assassinada? pois é sobre isso que Aguinaldo fala nesse livro. O autor escreve sobre um mundo que ele conhece muito bem, o das novelas. Aurora Cosntanti, a protagonista de uma novela das oito que está com audiência ruim, é assassinada misteriosamente e o que não faltam são suspeitos, pois a estrela levava uma vida desregrada e tinha muitos desafetos. O autor da novela, o diretor da emissora, os colegas de elenco... Todos a detestavam e não escondem de ninguém que ficaram felizes com sua morte. 

O livro não é só policial. Aguinaldo narra a história com muito humor e comentários ácidos que fazem rir muito. O romance tem muitos personagens e várias histórias acontecendo ao mesmo tempo e sua estrutura é perfeita para ser transformada em uma série de TV. 

Adorei o livro e já li duas vezes. Um dos maiores atrativos é a forma de narração do romance. Aguinaldo usa diferentes maneiras de contar sua história. O primeiro capítulo é hilário, com a própria Aurora Constanti já morta e caída no chão contando o que lhe aconteceu, de maneira muito bem humorada. Depois tem os depoimentos dos suspeitos, cada um mais divertido que o outro, e os capítulos narrados em terceira pessoa. Em momento algum nos cansamos da história, pois tem sempre alguma coisa acontecendo. O livro parece um filme do qual não conseguimos desgrudar até o fim.

Assim como em suas novelas, Aguinaldo cria nesse livro muitos personagens inesquecíveis, como Haroldina Brunet, o "peniqueiro" de Aurora que é muito parecido com o Crô de "Fina Estampa", Everardo Lopes, o autor da novela que é obcecado por audiência, e a veterana atriz Vânia Fonseca, que detestava Aurora e se comporta como se ainda fosse muito jovem. O autor também critica a falta de ética de alguns jornalistas através da personagem Lílian Caronte, uma repórter que faz qualquer coisa para conseguir um furo de notícia.

Lendo "98 Tiros de Audiência", conhecemos melhor a rotina de um jornal sensacionalista, os bastidores de uma investigação policial e o mundo das estrelas de TV na intimidade. Recomendo esse livro para todos que gostam de uma boa história policial com muito suspense, romance e muito, mas muito humor. 

Leiam e me digam o que acharam!





quarta-feira, 21 de março de 2012

FINA ESTAMPA CUMPRIU SUA MISSÃO


Nessa sexta, 23 de março, a novela "Fina Estampa" de Aguinaldo Silva despede-se do horário das nove depois de 185 capítulos e muitas histórias contadas. Aguinaldo Silva disse que sua novela recuperaria a audiência perdida pelas novelas anteriores e realmente assim foi. "Fina Estampa" deve fechar com média geral de 39 pontos, um abaixo do desejado pelo autor, mas três acima do registrado por "Insensato Coração", "Passione" e "Viver a Vida". Desde o início "Fina Estampa" marcava audiência na casa dos 40 pontos, algo que as outras novelas citadas só alcançaram depois da metade e próximas da reta final. 

Aguinaldo tem muitos motivos para comemorar, pois sua novela sempre foi muito popular, a começar pela história repleta de todos os bons clichês que sempre conquistam o público: a mãe batalhadora que trabalha  duro para sustentar os filhos e é humilhada por um deles, personagens caricatos e estereotipados a começar pela protagonista, e uma vilã surreal que tem um toque de comédia. Núcleos cômicos, violência doméstica, moda, inseminação artificial, barriga de aluguel, funk, MMA...  O autor abordou assuntos do momento de forma bem dosada e tudo isso conquistou o público, especialmente a tão falada classe C.

"Fina Estampa" apresentou muitos casais populares.

Não acompanhei "Fina Estampa" inteira. Desisti depois do capítulo 100, por isso não posso falar da novela com tanta profundidade, mas hoje em dia, mesmo quem  não acompanha uma novela, acaba sabendo tudo o que está acontecendo pelas revistas e sites. Embora seja fã das novelas de Aguinaldo Silva, não gostei muito de "Fina Estampa". No início achei que a história da Griselda (Lília Cabral) seria interessante por causa da discussão de valores que envolveria a personagem após ela ganhar na loteria, mas isso acabou não acontecendo. Outra coisa que me desagradou foi o fato de a história de Griselda e René (Dalton Vigh) ter demorado quase 100 capítulos para começar e quando finalmente eles ficaram juntos, o público se decepcionou, pois os dois não tiveram química nenhuma.

Christiane Torloni interpretou sua vilã Tereza cristina do jeito que a personagem é: louca e caricata. Adoro uma boa vilã e fiquei feliz quando Aguinaldo disse antes da estreia da novela que Tereza Cristina seria pior do que Nazaré, promessa não cumprida, pois Tereza Cristina não chega aos pés da Nazaré em malvadeza, mas a personagem fez bastante sucesso, principalmente pelas cenas com os empregados Crô (Marcello Serrado), Marilda (Kátia Moraes) e Baltazar (Alexandre Nero), que renderam momentos bem divertidos.

Griselda e René não tiveram química...
...já Tereza Cristina e Crô foram os grandes destaques da novela.

Além de Tereza Cristina, Crô, Baltazar e Marilda, outros personagens e atores caíram nas graças do público, como a maravilhosa Eva Wilma, que brilhou no papel da Tia Íris, José Mayer, que finalmente saiu do estigma de galã conquistador e viveu o engraçado Pereirinha, e Carolina Dieckman, que com seu talento, conseguiu fazer o público gostar e torcer por sua personagem, a "piriguete" Teodora.

Concluindo, "Fina Estampa" foi uma novela imperfeita, mas feliz, pois conseguiu cumprir sua missão de elevar a audiência do horário. Em entrevista ao "Roda Viva" da Cultura, Aguinaldo declarou que a telenovela é um produto descartável, pois o público esquece de todas rapidamente. Concordo em parte com ele. Há novelas que realmente são esquecidas assim que terminam, mas não acredito que "Fina Estampa"  está entre elas. A novela foi um grande sucesso e tenho certeza que muitos que gostaram vão lembrar dela com saudades.


"Fina Estampa" sai do ar com sensação de dever cumprido. Vamos torcer para que a próxima novela mantenha os bons índices. Que venha "Avenida Brasil"!






segunda-feira, 19 de março de 2012

ENTREVISTA: LETÍCIA DORNELLES


A entrevistada de hoje do blog é a escritora Letícia Dornelles. Letícia também é jornalista e já fez parte de alguns programas de televisão, como o "Globo Esporte". Na década de 1990, ela começou a escrever para a televisão e também já publicou um livro, "Como Enlouquecer em 10 Lições" (2002). Letícia foi coautora  de novelas como "Por Amor" (1997), "Andando nas Nuvens" (1999) e assinou a versão brasileira de "Amigas e Rivais" (2007). Ao ir para a Record,  Letícia  foi redatora dos programas de humor "Louca Família" (2009) e "Show do Tom" (2010 e 2011). Veja a entrevista com a autora:

SUPER TV E MAIS! -  Você é formada em jornalismo e já fez parte de programas como "Fantástico" e "Globo Esporte". Como foi a sua experiência no jornalismo? Por que decidiu largar o jornalismo e escrever para a televisão?

LETÍCIA - Quis ampliar meus horizontes e crescer profissionalmente. Adorava o jornalismo e a apresentação de programas. Mas cada etapa vivo intensamente. Agora o foco é escrever ficção.

SUPER TV E MAIS! -  Em 1997 você foi colaboradora de Manoel Carlos na novela "Por Amor". Como foi a convivência de vocês e quais as principais lições que você aprendeu com ele?

LETÍCIA - Maneco me escolheu. Fui convidada. Dei um ano da minha vida ao projeto dele. Virava noites escrevendo capítulos. Do total, escrevi 45 sozinha. Ele não mexia numa única virgula.  Uma honra. A maior lição, foi ter conquistado autoconfiança, fé no meu texto e aprender a identificar vilões... Tenho um bilhete manuscrito pelo maneco no qual ele diz: "não há dúvida de que você sabe escrever novela".

SUPER TV E MAIS! -  Você escreveu um livro em 2002 chamado "Como Enlouquecer em 10 Lições". Faz parte dos seus planos publicar outro livro?

LETÍCIA - Tenho muitas ideias, um livro rascunhado e outro escrito,  mas literatura no Brasil não dá sustento. Não há como me dedicar a livros. Mas já tive alguns convites. Inclusive sobre maternidade e temas infantis.

                            

SUPER TV E MAIS! - Em 2004 você deu continuidade à novela "Metamorphoses", que estava com péssima audiência na Record. Como foi fazer parte de uma novela que passou por tantos problemas?

LETÍCIA - A novela foi apenas finalizada por mim. 20 capítulos meus foram ao ar. Teve 12 autores antes. Muita confusão e brigas internas. Entrei no meio de um furacão. Não me considero autora, pois a história foi criada e desenvolvida pela dona da produtora que se associou à Record. Eu inclui personagens, algumas tramas, consertei detalhes, mas não sou santa salvadora. O ibope subiu de 1 para 5. Mas a novela já estava marcada para morrer. Houve muitos erros antes de eu entrar. Não havia muito o que fazer.


Letícia com atrizes do elenco de "Metamorphoses".

SUPER TV E MAIS! -  No ano passado a reprise de sua novela "Amigas e Rivais" no SBT teve uma audiência muito boa à tarde, enquanto na exibição original a audiência ficou abaixo da esperada. A que você atribui essa melhora de audiência?

LETÍCIA - Boa sorte. Um trabalho exibido sem mudança de horário cativou um público fiel. A novela é boa, teve o reconhecimento merecido.

SUPER TV E MAIS! - Em 2007 "Amigas e Rivais" foi encurtada e saiu do ar antes do previsto. Você ficou frustrada com isso? O que achou de o SBT apresentar na reprise partes que foram cortadas na exibição original?

LETÍCIA - Na primeira exibição, "Amigas e Rivais" teve 9 horários diferentes e bateu de frente com o final de "Paraíso Tropical", do Gilberto Braga, e o inicio de "Duas Caras", de Aguinaldo Silva. Um suicídio de estratégia. Mas foi decisão da emissora. Não cabe a mim discutir grade. Na reprise, a novela conseguiu ser notada e comentada em sites, jornais, e revistas. A repercussão foi excelente. Me esforcei para ajuda-la.  E deu ao SBT momentos de vice-liderança absoluta no Rio e em São Paulo com índices maiores do que a novela inédita da emissora. Chegamos várias vezes a marcar 7 pontos em SP e 10 no Rio de Janeiro às 2 da tarde. Para a dramaturgia, atores, técnicos, e para mim em particular, foi justiça. Fiquei muito feliz.



Elenco de "Amigas e Rivais".

SUPER TV E MAIS! - Ao sair do SBT você foi para a Record e escreveu os programas humorísticos "Louca Família" e "Show do Tom". Você como autora se identifica mais com o humor ou com o drama? 

LETÍCIA - Todo trabalho é digno e merece meu respeito. Em televisão, toda forma de expressão me interessa. gosto de criar. Seja o que for e onde for. Dramaturgia me encanta. Durante o tempo em que escrevi humor, senti falta de dramas, de um texto mais "formal", do cotidiano e personagens mais verdadeiros e intensos com os quais o público se identifica, e torce por suas tramas, e de uma disciplina que a dramaturgia tem e o humor já é mais relax, com espaço para os improvisos. Sou tradicional na escrita. Gosto da boa direção e do respeito ao texto.


SUPER TV E MAIS! -  Você é noveleira? Acompanha as tramas que estão no ar?

LETÍCIA - No momento, não tenho tempo para acompanhar obras tão longas. Mas, quando é exibido algum trabalho diferenciado, ou de autor de minha preferência, me esforço para assistir.

SUPER TV E MAIS! - Quais são seus autores  preferidos? E suas novelas inesquecíveis?

LETÍCIA -  Gosto de Cassiano Gabus Mendes, Ivani Ribeiro, Maria Adelaide Amaral. Novelas? "Por Amor", "Amigas e Rivais", "Tieta", "Que Rei sou Eu",  "O Bem Amado".

SUPER TV E MAIS! - Você saiu da Record no início do ano. Quais são seus próximos planos e projetos?

LETÍCIA - Vamos aguardar. Não gosto de falar em "se isso" ou "se aquilo". Quando houver algo, divulgarei.


Agradeço à Letícia pela entrevista. Para quem não sabe, ela está no Twitter: @L_Dornelles Sigam-na, e me sigam também: @brasilleandro .

Até a próxima entrevista do blog!

                                                      


sábado, 17 de março de 2012

AS NOVELAS DE ÉPOCA DE WALCYR CARRASCO

Aproveitando a volta de "Chocolate Com Pimenta" no "Vale a Pena Ver de novo", vamos relembrar as ótimas e inesquecíveis novelas de época de Walcyr Carrasco. Walcyr é especialista nesse tipo de novela e seus maiores sucessos são justamente as novelas de época. Depois que foi promovido para o horário das sete, o autor só fez histórias contemporâneas, mas ainda esse ano ele volta às novelas de época com o remake de "Gabriela". 

1 - XICA DA SILVA (1996)


Essa novela da extinta Rede Manchete, que Walcyr escreveu sob o pseudônimo de Adamo Angel, consagrou Taís Araújo, que brilhou no papel-título. A novela foi um grande sucesso de audiência e foi reprisada pelo SBT em 2005, também com muito sucesso. Veja a abertura da reprise do SBT




2 - FASCINAÇÃO (1998)


Sucesso do SBT exibida em 1998, "Fascinação" acaba de ser reprisada pela segunda vez. A novela revelou Regiane Alves e Mariana Ximenes, duas grandes atrizes da nova geração. Depois dessa novela, Walcyr foi para a Globo, onde está até hoje.

3 - O CRAVO E A ROSA (2000)


Primeira novela de Carrasco na Globo, foi escrita em parceria com Mário Teixeira e era baseada no clássico "A Megera Domada", de Shakespeare. As confusões dos protagonistas Catarina (Adriana Esteves) e Petruchio (Eduardo Moscovis) deixaram muitas saudades. "O Cravo e a Rosa" foi reprisada em 2003, mas ninguém ia reclamar se houvesse uma nova reprise... 

4 - A PADROEIRA (2001)


Outra grande novela do autor, que infelizmente não alcançou o sucesso merecido e nunca foi reprisada. Protagonizada por Deborah Secco, Luigi Baricelli e Maurício Mattar, que viveu o terrível vilão Dom Fernão, a novela contava a história de Nossa Senhora Aparecida,  a Padroeira do Brasil. As cenas dos milagres da Santa são memoráveis. Susana Vieira também se destacou no papel da divertida Dodô. 

5 - CHOCOLATE COM PIMENTA (2003)


Reprisada pela segunda vez no "Vale a Pena Ver de Novo", "Chocolate Com Pimenta" é uma das novelas mais divertidas do autor. Quem nunca deu boas risadas com as guerras de chocolate ou com personagens como jezebel (Elisabeth Savalla) e o Conde klaus (Claudio Corrêa e Castro)? Pois eles estão de volta animando as nossas tardes mais uma vez!

6 - ALMA GÊMEA (2005)



O maior sucesso de Walcyr, "Alma Gêmea" foi um fenômeno de audiência no horário das seis e trouxe uma das maiores vilãs da teledramaturgia: Cristina, vivida brilhantemente por Flávia Alessandra. Também fizeram bastante sucesso, os núcleos da pensão da Divina (Neusa Maria Faro) e do caipira Crispim (Emilio Orciollo Netto), que vivia atrapalhando a encalhada Mirna (Fernanda Sousa) na tentativa de conseguir um marido.

Essas são as novelas de época de Walcyr Carrasco. Qual delas é a sua preferida?