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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

TONY RAMOS: TRABALHOS INESQUECÍVEIS DE UM ÍCONE DA TV BRASILEIRA


Tony Ramos completou 64 anos no sábado, 25 de agosto. Ele é considerado um dos principais atores do Brasil e o sonho de qualquer novelista é ter um ator como ele em suas novelas. Além do talento, Tony é conhecido pela humildade, simplicidade, simpatia e generosidade com seus colegas de trabalho e com o público, que o adora. Presença constante em novelas e filmes, Tony Ramos está sempre trabalhando. Ao longo de quase 50 anos de carreira, o ator tem uma grande galeria de personagens inesquecíveis. Como grande admirador do trabalho desse ator extraordinário, que será o protagonista do remake de "Guerra dos Sexos", próxima novela das sete, resolvi relembrar alguns de seus grandes momentos na TV, como fiz com Glória Pires e Susana Vieira. São três grandes ícones da TV brasileira que fazem aniversário praticamente no mesmo dia e moram no coração dos telemaníacos.

Tony Ramos está entre os atores que mais atuaram em novelas no Brasil. Ele começou sua carreira na TV Tupi. Sua primeira novela foi "A Outra" em 1965. Depois fez "Os Rebeldes" (1967) e "Os Amores de Bob" (1968). 

Nos anos de 1968 e 69 Tony Ramos fez parte de duas novelas clássicas de Geraldo Vietri. Ele foi Gustavo em "Antônio Maria" (68) e Rubinho em "Nino, o Italianinho" (69). 

Em "Antônio Maria" (1968) e "Nino, o Italianinho" (1969).


Depois foi emendando uma novela na outra na TV Tupi. Fez "Simplesmente Maria" (1970), "As Bruxas" (1970), "Hospital" (1971), "A Revolta dos Anjos" (1972), "Na Idade do Lobo" (1972), "Vitória Bonelli" (1972), "Rosa dos Ventos" (1973), "Os Inocentes" (1974) e "Ídolo de Pano" (1974), grande sucesso de Teixeira Filho, onde ele interpretou Luciano, o protagonista.

Com Dênnis Carvalho em "Ídolo de Pano" (1974) e com Eva Wilma em "A Viagem" (1975).

Em 1975, Tony interpretou Téo na primeira versão de "A Viagem", de Ivani Ribeiro. O personagem sofria muito com os ciúmes da mulher, Dinah (Eva Wilma). A última novela de Tony Ramos na Tupi foi o "O Julgamento" (1976). Em 1977 ele fez sua estreia na Globo em "Espelho Mágico", novela de Lauro César Muniz.

Em 1977 Tony foi Márcio, filho do empresário Salomão Hayalla (Dionísio Azevedo) em "O Astro", de Janete Clair. O personagem não se dava bem com o pai e os dois viviam brigando, pois Márcio recusava a riqueza da família. Uma das cenas mais famosas da novela é a briga que Márcio tem com o pai e depois tira as roupas e sai para a rua completamente nú. 

Tony e Elisabeth Savalla em "O Astro" (1977).

Em 1979 Tony Ramos foi André Cajarana, protagonista de "Pai Herói", outra novela clássica de Janete Clair. No ano seguinte foi Tom, par romântico de Gelly (Sônia Braga) em "Chega Mais".

Nas novelas "Pai Herói" (1979) e "Chega Mais" (1980).

Em 1981, Tony interpretou os gêmeos Quinzinho e João Victor em "Baila Comigo", de Manoel Carlos. Os personagens ignoravam a existência um do outro e uma das cenas mais famosas da novela, que fez muito sucesso, é quando os dois se encontram.

Tony viveu os gêmeos João Victor e Quinzinho em "Baila Comigo" (1981).

Em "Sol de Verão", outra novela de Manoel Carlos exibida em 1982, Tony encarou outro personagem desafiante em sua carreira: o surdo-mudo Abel, que só se comunicava através de gestos e disse algumas palavras apenas no último capítulo da novela. Em "Champagne" (1983), de Cassiano Gabus Mendes, Tony interpretou o protagonista Nil, e em 1984 fez sua estreia no horário das seis em "Livre Para Voar", de Walther Negrão, onde interpretou Pardal, outro personagem de grande sucesso em sua carreira.

"Sol de Verão" (1982), "Champagne" (1983) e "Livre Para Voar" (1984).


Tony Ramos se destacou muito na minissérie "Grande Sertão: Veredas" (1985), baseada na obra de Guimarães Rosa, onde interpretou o emblemático personagem Riobaldo. A minissérie tinha um grande elenco, incluindo Tarcísio Meira e Bruna Lombardi, entre outros. Tony já declarou que considera a minissérie um de seus trabalhos mais importantes na TV.

Na clássica minissérie "Grande Sertão: Veredas" (1985).

Em 1986 Tony foi Cristiano na segunda versão de "Selva de Pedra". Em 1988 ele foi Jorge em "O Primo Basílio", minissérie baseada na obra de Eça de Queirós. No mesmo ano enveredou pela comédia na divertida novela de Carlos Lombardi, "Bebê a Bordo", onde foi Tonico Ladeira. 

Tony foi Cristiano no remake de "Selva de Pedra" (1986), Jorge em "O Primo Basílio" (1988) e Tonico em "Bebê a Bordo" (1988).

Trabalhou com Regina Duarte, Glória Menezes e grande elenco em "Rainha da Sucata" (1990), primeira novela de Sílvio de Abreu exibida às oito, onde interpretou Edu. Em 1991 fez a minissérie "O Sorriso do Lagarto", onde interpretou João Pedroso. No mesmo ano voltava às novelas das seis no papel de Álvaro em "Felicidade", grande sucesso de Manoel Carlos.


Com Regina Duarte em "Rainha da Sucata" (1990) e em "Felicidade" (1991).


Em 1993 foi apresentador do "Você Decide". No mesmo ano fez "Olho no Olho", de Antônio Calmon, onde foi Guido, um padre que largava a batina. Voltou a trabalhar com o autor Sílvio de Abreu em "A Próxima Vítima" (1995), onde era Juca. Em 1996 Foi Floriano em "Anjo de Mim", novela de Walter Negrão que tinha o espiritismo como tema principal.


Nas novelas "Olho no Olho" (1993), "A Próxima Vítima" (1995) e "Anjo de Mim" (1996).



Em "Torre de Babel" (1998) interpretou o amargo José Clementino, um homem frio, marcado por uma tragédia: é ex-presidiário e foi para a cadeia por matar a mulher ao descobrir que ela o traia. José Clementino é um dos personagens mais densos da carreira do ator e fez muito sucesso.

O amargurado José Clementino em "Torre de Babel" (1998).


Em "Laços de Família" (2000), de Manoel Carlos, Tony foi o romântico Miguel, que era dono da Livraria Dom Casmurro e apaixonado por Helena (Vera Fischer). No ano seguinte viveu o divertido Manolo de "As Filhas da Mãe", de Sílvio de Abreu. Em 2003, outra novela de Manoel Carlos: "Mulheres Apaixonadas", onde interpretou o músico Téo.

"Laços de Família" (2000), "As Filhas da Mãe" (2001) e "Mulheres Apaixonadas" (2003).




Em 2004 no remake de "Cabocla", de Benedito Ruy Barbosa, Tony Ramos interpretou O Coronel Boanerges, que fez bastante sucesso e é um dos personagens mais populares da trajetória do ator. Casado com Emerenciana (Patrícia Pillar), Boanerges era grande inimigo do Coronel Justino (Mauro Mendonça) e os dois viviam brigando, em cenas muito divertidas.

Com Patrícia Pillar em "Cabocla" (2004).


Depois do sucesso de "Cabocla", Tony participou da minissérie "Mad Maria" (2005), também de Benedito Ruy Barbosa, no papel de Percival Farquhar. No mesmo ano interpretou o grego Nikos em "Belíssima". Em 2007 muitos estranharam ao ver um ator tão gentil como ele na pele do odioso e arrogante empresário Antenor de "Paraíso Tropical", novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, mas Tony como sempre deu um show de interpretação.



"Mad Maria" (2005), "Belíssima" (2005) e "Paraíso Tropical" (2007).

  

Em 2009 Tony foi o indiano Opash em "Caminho das Índias", de Gloria Perez. E em 2010 viveu o italiano Totó em "Passione", de Sílvio de Abreu. Totó era um homem bom que se apaixonou pela malvada Clara e sofreu muito ao ser enganado por ela.

Opash de "Caminho das Índias" (2009) e Totó de "Passione" (2011).


Agora Tony Ramos estará presente em dose tripla na nossa telinha, pois além de "Guerra dos Sexos", que estreia em outubro, ele está de volta em setembro na reprise de "Felicidade" no Canal Viva e também em "A Próxima Vítima", que será reprisada em breve no mesmo canal.


 

Com Irene Ravache na próxima novela das sete, "Guerra dos Sexos".

É sempre bom contar com a presença de um grande astro como Tony Ramos na nossa telinha. Um ator completo que com seu talento empresta um pouco de prestígio a qualquer novela que tenha a honra de tê-lo em seu elenco. Parabéns, Tony!



quarta-feira, 29 de agosto de 2012

SUSANA VIEIRA: PERSONAGENS MARCANTES DE UMA GRANDE ATRIZ


Susana Vieira, faz aniversário no mesmo dia que Glória Pires. No dia 23 de agosto ela completou 70 anos muito bem vividos. Susana tem uma carreira sólida na televisão e é uma das atrizes que mais fez novelas no Brasil. Também fez peças de teatro, mas atuou muito pouco no cinema até hoje. Seu nome é um dos mais importantes de nossa televisão e ela nunca escondeu a paixão por seu trabalho, se entregando intensamente a todos os seus personagens. Susana é uma atriz que sente prazer trabalhando e essa alegria transparece no vídeo, fazendo o público perceber o quanto ela se sente bem exercendo o seu ofício de atriz. Seja fazendo drama ou comédia, ela sempre dá um show nos trabalhos dos quais participa. Dando continuidade aos posts em homenagem a grandes atores que aniversariaram semana passada, vamos relembrar hoje um pouco da trajetória de Susana Vieira e alguns personagens inesquecíveis da atriz na televisão. Logicamente a lista é imensa e não dá para falar em detalhes de todos aqui, de modo que vamos relembrar apenas um pouco da carreira dessa maravilhosa atriz, que atualmente está em cartaz com a peça "A Partilha", de Miguel Falabella.

Elenco de "A Partilha", peça onde Susana está em cartaz no momento.

A carreira de Susana na televisão começou no início da década de 1960 na TV Tupi, onde ela participou de vários programas e teleteatros. Sua primeira novela foi "A Noite Eterna", em 1962. Depois, na TV Excelsior, ela começou a fazer ainda mais novelas. Só em 1966 participou de quatro: "A Pequena Karen", "Almas de Pedra", "As Minas de Prata" (Foto à direita) e "Ninguém Crê em Mim", primeira novela de Lauro César Muniz. Nessa época as novelas eram muito mais curtas do que hoje em dia e os atores emendavam uma na outra. Ainda na Excelsior, Susana participou da novela "Os Tigres" em 1968. Na TV Record participou de "A Última Testemunha" (1968), "Amor Sem Deus" (1968), "Algemas de Ouro"  (1969, foto acima à esquerda) e "Seu Único Pecado" (1969). Depois foi para a Tupi, onde fez "As Bruxas", de Ivani Ribeiro, em 1970.

Susana é uma das atrizes que está há mais tempo na Globo.

No mesmo ano de 1970 Susana foi para a Globo, onde continua até hoje. Começou na emissora em "Pigmalião 70" e "A Próxima Atração", ambas de 1970. Em 1971 fez "Minha Doce Namorada", clássica novela de Vicente Sesso que deu a Regina Duarte o título de Namoradinha do Brasil. No ano seguinte, Susana participou de "O Bofe", novela das 10 de Bráulio Pedroso, que foi um fracasso de audiência.

Em "Pigmalião 70" (1970, nas fotos à esquerda e no meio) e com Ziembinski e Betty Faria em "O Bofe" (1972).

Em 1974, Susana Vieira participou de "O Espigão", grande sucesso de Dias Gomes no horário das 10, onde ela viveu Tina. Em 1975, mais um marco em sua carreira. Ela foi Cândida, uma das protagonistas de "Escalada", de Lauro César Muniz. Em 1976 ela fez duas novelas: "Anjo Mau" e "Duas Vidas", de Janete Clair, onde viveu Cláudia, dona de uma gravadora de discos.

Susana Vieira em "O Espigão" (1974), com Tarcísio Meira em"Escalada" (1975) e na novela "Duas Vidas" (1976).

Com "Anjo Mau", de Cassiano Gabus Mendes, Susana deu uma virada em sua carreira ao viver Nice, o anjo mau do título, uma ambiciosa babar que fazia de tudo para ascender socialmente. Ela seduziu o patrão Rodrigo através de várias armações e conseguiu se casar com ele. No decorrer da história Nice se arrepende das maldades que fez e se apaixona realmente por Rodrigo. Ela engravida, mas morre depois do parto no último capítulo, que bateu recorde de audiência. O remake com Glória Pires também fez muito sucesso, mas a primeira versão com Susana é a mais clássica. Nice se tornou um marco em sua carreira, sendo uma das personagens mais lembradas da atriz. A personagem destacou-se também por ser uma das primeiras protagonistas anti-heroínas, daquelas que agem como vilãs, mas fazem o público torcer por elas. A popularidade de Nice deve-se principalmente a ótima atuação de Susana, que transformou a personagem em sucesso absoluto.

A malvada babá Nice foi um sucesso estrondoso na carreira de Susana.

Outra personagem importantíssima da carreira de Susana Vieira é Marina, de "A Sucessora", clássica novela das seis escrita por Manoel Carlos em 1978, que era baseada no romance de Carolina Nabuco. A novela fez muito sucesso e o par romântico central vivido por Susana e Rubens de Falco conquistou o público. Marina era constantemente atormentada pela governanta Juliana, vivida magistralmente por Nathália Timberg. A novela é uma das preferidas de Susana, que já declarou várias vezes que Marina é uma de suas personagens mais queridas.

Em "A Sucessora", um dos melhores trabalhos da atriz.

Em 1978, antes de "A Sucessora", Susana interpretou Luciana em "Te Contei?", novela das sete de Cassiano Gabus Mendes. Em 1979, foi Veridiana, uma das protagonistas de "Os Gigantes", de Lauro César Muniz, uma das novelas mais polêmicas da teledramaturgia brasileira. Em 1981 voltou a trabalhar com Manoel Carlos em "Baila Comigo", trama que também tinha Tony Ramos em seu elenco (Tony será homenageado essa semana aqui no blog). Em 1982, Susana fez a minissérie "Quem Ama Não Mata", de Euclydes Marinho, no papel de Laura e em 1984 foi Gilda em "Partido Alto".

Susana em "Te Contei?" (1978) e na capa da revista Manchete com o elenco de "Os Gigantes" (1979).

Depois de "Partido Alto" a atriz fez parte do elenco de duas novelas das sete de muito sucesso: "Um Sonho a Mais" (1985) no papel de Renata e "Cambalacho" (1986), onde foi Amanda, uma das protagonistas da agitada novela de Sílvio de Abreu. Depois fez Marta, a protagonista de "Bambolê", novela das seis ambientada no Rio de Janeiro da década de 1950, onde fez par romântico com Cláudio Marzo.

Em "Um Sonho a Mais" (1985) e ao lado de Cláudio Marzo nas novelas "Cambalacho (1986) e "Bambolê" (1987).

Em "O Salvador da Pátria" (1989), grande sucesso de Lauro César Muniz, ela viveu outra personagem chamada Gilda. Em 1990 foi Laís na divertida novela "Lua Cheia de Amor". Em 1993 a atriz trabalhou com Glorinha Pires em "Mulheres de Areia", onde foi Clarita, nora da gêmea má Raquel.

"O Salvador da Pátria" (1989) e "Mulheres de Areia" (1993).

Ainda em 93, Susana foi Rubra Rosa, em "Fera Ferida", de Aguinaldo Silva. Rubra Rosa foi um dos maiores sucessos da novela. Sempre que a personagem ia para a cama com o marido, Demóstenes (José Wilker), tudo ao redor pegava fogo, ideia inspirada em "Saramandaia" (1976) de Dias Gomes, onde Marcina (Sônia Braga) também provocava incêndios com o calor do corpo.

Como Rubra Rosa em "Fera Ferida" (1993).

Outra novela de grande sucesso que teve Susana Vieira no elenco foi "A Próxima Vítima" (1995) (que será reprisada em breve no Canal Viva), onde ela interpretava Ana, uma das protagonistas da história e mãe do homossexual Sandrinho (André Gonçalves), um dos destaques da história. Em 1996 Susana entrou para o elenco de "Vira Lata", novela de Carlos Lombardi que não estava com boa audiência. A atriz interpretou Laura e sua personagem se destacou bastante.

Com Tony Ramos em "A Próxima Vítima" (1995).

No ano seguinte, 1997, Susana interpretou um de seus papéis de maior sucesso na novela "Por Amor": a terrível vilã Branca Letícia de Barros Mota, que se achava melhor que os outros, desprezava o filho Leonardo (Murilo Benício) e fazia de tudo para destruir o romance da filha Milena (Carolina Ferraz) com o piloto Nando (Eduardo Moscovis). Até hoje Branca é considerada uma das grandes vilãs das novelas brasileiras.

Branca Letícia de Barros Mota, vilã chique e arrogante de "Por Amor".

 
Em 1999 Susana foi Gonçala na novela "Andando Nas Nuvens" e Suzete na minissérie "Chiquinha Gonzaga". Em 2001 ela entrou em "A Padroeira", de Walcyr Carrasco para uma participação especial, mas sua personagem Dodô fez tanto sucesso que se transformou no maior destaque da trama e ficou até o final da novela. Em 2003, interpretou Lorena, dona da escola onde se passava grande parte da novela "Mulheres Apaixonadas".

"Andando na Nuvens" (1999), "Chiquinha Gonzaga" (1999) e "Mulheres Apaixonadas" (2003).

Maria do Carmo, vivida por Susana Vieira em "Senhora do Destino" (2004) é considerada por muitos como a melhor personagem da atriz em novelas. Todos se comoveram com a pernambucana arretada que não desistia de encontrar sua filha, que foi sequestrada ainda bebê pela megera Nazaré (Renata Sorrah). A cena em que Do Carmo dá uma grande e merecida surra em Nazaré, registrou uma das maiores audiências da novela.

O maior sonho de Maria do Carmo em "Senhora do Destino" (2004) era reencontrar a filha sequestrada.

Em 2007 Susana viveu outra Branca em "Duas Caras", uma das principais personagens da novela de Aguinaldo Silva. Com o mesmo autor, Susana fez a minissérie "Cinquentinha" em 2009 e protagonizou o seriado "Lara com Z" em 2011.

Susana Vieira interpretou outra Branca em "Duas Caras" (2007) e fez as séries "Cinquentinha" (2009) e "Lara com Z" (2011) no papel de Lara Romero.

Susana anda meio afastada das novelas, mas a boa notícia que anda circulando em vários sites é de que ela está escalada para a próxima novela de Walcyr Carrasco, que será exibida no horário das nove em 2013. 

Veja o maravilhoso depoimento da atriz para o quadro "O Que Vi da Vida" no "Fantástico":



Vamos torcer para quem em breve essa atriz extraordinária esteja de volta à nossa telinha brilhando como sempre! Parabéns, Susana!